sábado, 30 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

AS PERGUNTAS E QUESTIONANENTOS MAIS COMUNS


P. – Qual a primeira coisa que devo entender sobre a obsessão?

R. – É preciso aceitar o fato de que é um “espírito”, e que no momento esta na condição de encarnado (a), se não aceitarmos quem somos, estamos já ai sendo obsessores de nós mesmos.

P. – Como posso ser obsessora de mim mesma por não aceitar quem sou, independente do sentido que seja?

R. – Antes de tudo é importante saber o que é obsessão. A “interferência ostensiva”, e a base dessa interferência é a “imposição do que se acredita ser verdade”. Assim a não aceitação de quem é, ou da situação em que se encontra, é o mesmo que a imposição da idéia que acredita ser sua verdade, sendo isso normal se for dada a possibilidade de não estar absolutamente certa, e sim estar com a verdade do momento em que se encontra, mas será obsessão se impuser a si mesma como verdade absoluta.

domingo, 17 de outubro de 2010

Obsessão & Desobsessão dos Encarnados e Desencarnados

Este tema atual é que intriga e faz com que existam muitas versões e ideias do que seja e como funciona.
Não tenho a pretensão de fazer um resumo ou uma brochura, mas sim, passar um pouco das experiências que tenho vivenciado na área.
O que tenho observado é que muitas coisas são ditas sem a menor ideia do que seja “obsessão”, e querem explicar o que é, ou dizer que isso ou aquilo, seja ou necessite de um tratamento de desobsessão, sem saber o que é “obsessão” enfim, quase tudo que acontece na vida das pessoas, é considerado “obsessão”.
Esse conceito acontece em todas as religiões, seitas e doutrinas! É o que mais se fala no momento.
Nas igrejas, já faziam as chamadas sessões de exorcismo, em algumas seitas, tentam expulsar demônios, nas doutrinas espiritualistas é o que mais se vê, e até dentro da doutrina espírita vejo pessoas experientes falando verdadeiros absurdos. No meu conceito, e não é por falta de material didático, já que existe muito a disposição, bem, não tenho o objetivo de criticar ninguém, apenas alertar a necessidade de buscar o entendimento.
Muito se fala e, na verdade, tentam fazer nesse sentido, é  expulsar o irmãozinho, que na grande maioria das vezes não tem nada a ver com obsessor, está ali por vários outros motivos, mas  no decorrer vou apresentar alguns exemplos.
Nos últimos tempos senti a necessidade de exemplificar os mecanismos que acontecem nesses processos de “obsessão & desobsessão”, já que quando sou perguntado a respeito, tento explicar da forma que vejo com base nos estudos e, principalmente, associado às experiências que no decorrer desses anos me foram muitas, nem sei como quantificá-las, por isso   mesmo, acredito me estar sendo cobrado. Aproveitando  tudo que tive e tenho a oportunidade de vivenciar, numa linguagem didática, ou simplesmente, descrever esta visão que tenho hoje.
Antes de tudo, preciso deixar claro que essas experiências só se deram por eu estar trabalhando como médium, e, portanto, aprendendo através da espiritualidade, que me dá a possibilidade, não só de trabalhar, mas de aprender trabalhando, sou médium consciente e isso sempre me deixou numa situação muito delicada, pois sou plenamente responsável pelo que digo e,fora de dúvida, já disse muitas bobagens! Principalmente quando achava que era eu quem sabia, mas na verdade somos um time, um grupo, uma grande família, porque com o tempo fui percebendo que sou um médium da espiritualidade, não dessa ou daquela entidade, quero dizer que trabalho com quem o plano espiritual permitir, sempre tendo meu mentor como responsável. Em algumas situações me foi passado que sou médium doador, quer dizer, todos somos mas, no meu caso, vim como um gerador de energia, e vários médiuns videntes e entidades ficam impressionados com a quantidade de energia,  com isso estou sempre trabalhando sem mesmo perceber, e só estou mencionando isso, porque no decorrer de algumas explicações, será necessário saberem o porquê se deram certos fenômenos, já que nada disso me pertence, sou sim um grande devedor, que devo ter, ou melhor, com certeza tive a participação em muitos desequilíbrios no passado, e agora só com muito trabalho de ajudar no equilíbrio de pessoas, famílias, e grupos é que me sentirei equilibrado. Não sou muito chegado a essa coisa de ficar o tempo todo dizendo que não sou eu e sim o plano espiritual, ou o meu mentor ou isso ou aquilo, o tempo todo se justificando de onde veio a informação ou a realização das informações ou fenômenos. Já que só agora depois de mais de 30 anos trabalhando é que fiquei sabendo o nome de duas entidades que fazem parte dessa família de trabalhadores, da qual faço parte, ficando bem claro e já aproveitando esse momento para colocar meu ponto de vista com relação à grande hipocrisia e falsa modéstia, com relação à participação nos trabalhos mediúnicos, quando dizem, não sou eu, eu não sou nada, são eles, etc. e tal. Somos todos nós, encarnados e desencarnados, num trabalho conjunto, cada um com a sua responsabilidade, fazendo a sua parte, e cada médium é parte integrante de uma equipe que juntos responderão pelo que fizeram, nos erros e acertos, a equipe, não somente você ou os que estão com você, mas o grupo, “quando Kardec pergunta se os espíritos interferem em nossas vidas, a resposta é bem direta, de ordinário são eles que vos dirigem”, somos uma equipe que também somos no conjunto delas uma grande família. Não se coloque nem maior, nem menor do que verdadeiramente é: “FILHO DE DEUS, IRMÃO DE NOSSO MESTRE JESUS”.

“sermos menos hipócritas”

Estas histórias para escrevê-las em detalhes somente num livro, vou sintetizar algumas e colocá-las mostrando, período de provas e resgates que me ajudaram a diminuir as pressões que sofri com os obsessores que atuavam em minha vida, digo os diretos, os que influenciaram diretamente todos os meus projetos e trabalhos que realizei e os que foram impedidos de serem concluídos de forma direta ou indireta.
Logicamente tive essas situações em toda a minha vida, mas existem momentos especiais com grandes resgates, e são esses que pretendo mostrar.
Gostaria de colocar algumas observações: em geral nós que reencarnamos nesse planeta, que ainda está no período de provas e expiações, e que felizmente em breve entrará no período de regeneração, temos muito ainda que resgatar, e além dos resgates sociais, familiares, pessoais, temos ainda que conviver com nossos irmãos em desequilíbrio, que nos coloca como responsável pelo que passaram, seja o que for ou em que época tenha sido, estamos ligados pela sintonia cármica, isto é, o obsessor por acreditar que tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos e quem é obssidiado pelo sentimento de culpa.
Temos com esses encontros a possibilidade do entendimento. Esta é a palavra chave para todos os processos de obsessão, todos sem exceção.
Na época de Chico Xavier, Emmanuel seu mentor, disse a ele as três regras para o sucesso do trabalho, “disciplina, disciplina, disciplina” e eu sinto que o plano espiritual tem mostrado que não existe desobsessão, sem três regras muito claras: “entendimento, entendimento, entendimento”.
O entendimento é necessário para que a lei maior de “causa e efeito” sejam à base de tudo, e que ela se faz cumprir pelo exercício do “livre arbítrio”, que dá a todos sem exceção as mesmas possibilidades.
É claro que um espírito não tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos, e nem capacidade para isso ele tem, já que seria necessário conhecer todos os ângulos, sentidos e sentimentos, sem contar as circunstâncias de cada ato, de cada indivíduo e o momento do ato, ou dos atos. Se continuar, qualquer espírito obsessor ficaria confuso, e é por aí que começa o entendimento, a dúvida de estar fazendo a coisa certa, e começar refletir com seus atos.
Sem passar por experiências não teríamos como desenvolver nossa evolução, e é por isso que é dito na doutrina que o mal não existe, e que o mal é a ausência do bem.
Vamos ver se fica mais fácil assim: superar e aprender com o mal que nos fazem, ou assim: superar e aprender com a dor que sentimos nos confrontos com as diferenças.
Estou tentando mostrar que as mesmas coisas podem ou não nos atingir, e mesmo atingindo, podem ou não nos afetar, vai depender de como vemos e encaramos tudo isso.
O convívio com nossos desafetos, encarnados ou desencarnados, tanto faz, já que somos todos espíritos que estamos nessa ou naquela situação de momento, “nada é, tudo está”.
Eu mesmo tive encarnações nas quais exerci o poder de forma errada, abusei dele e prejudiquei muita gente de forma coletiva.
Tem quem possa questionar que não sabemos sobre nossas vidas passadas, mas também não podemos fechar nossos olhos, tapar nossos ouvidos, e subestimar nossa inteligência, apenas para ficar presos a conceitos ou preconceitos que limitam o desenvolvimento de nossa capacidade de pensar, e conheci um pouco do meu passado usando o bom senso e tendo a oportunidade de conversar com várias entidades que se colocavam na condição de meus obsessores.
Ainda como adolescente, ou pré-adolescente, entre 12 a 13 anos, quando passava uma experiência muito difícil, me deitava, concentrava não lembro bem como e agradecia a Deus porque acreditava estar me fortalecendo para cumprir um trabalho maior, e isso sem que ninguém tivesse ensinado ou até mesmo soubessem que fazia isso, e mesmo como adolescente sempre dizia que não estava aqui para isso ou aquilo, coisas que são importantes para as pessoas, as famílias, a sociedade em geral, e sim para ser útil a sociedade que vivo, só não tinha noção de como isso se daria, e nem quando.
Esse foi o início da formatação das ideias de resgate coletivo, de me sentir devedor da sociedade em geral, e demorei muito para por isso tudo em equilíbrio, quero dizer que isso ainda é um processo em desenvolvimento, como é o sentido da evolução.
Estou me alongando para tentar de forma detalhada exemplificar certas nuances da desobsessão, já que nessa parte do livro precisamos tentar entender o melhor possível sobre isso tudo, o “entender”.
Ler histórias ou contar histórias podem ajudar, mas o estudo se faz necessário para entender, podemos apenas ler ou podemos buscar o entendimento do assunto, já que é essa a proposta.
Já superei há muito tempo essas experiências aparentemente "malucas" que vou relatar, e só estou fazendo para enriquecer as possibilidades das experiências que ocorrem por aí que passam despercebidas e até vistas com desdém, visto que temos o homem velho entranhado em nosso ser, temos medo daquilo que nos incomoda, que nos remete as nossas falhas e imperfeições que batemos no peito e dizemos: “somos imperfeitos”, mas quando nos deparamos com nossas realidades através do que nós vemos nos outros e queremos esconder de nós mesmos, viramos as costas, ou agredimos quem faça ou criticamos seus atos.
É por isso que a máxima do espiritismo não é somente a caridade, o amor, é também “sermos menos hipócritas”, e é muito fácil comprovar, quando Kardec pergunta: qual a melhor religião que existe, a resposta é bem direta: “é aquela que o maior número de homens de bem fizer”, e o mais importante: “menos hipócritas”.
Isso vale para tudo e todos em qualquer situação da vida, buscar o crescimento através do “entendimento”.
Acho melhor começar a contar as histórias antes que tenha de mudar o nome do livro.